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Trabalhistas reforçam debate sobre soberania em Porto Alegre

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    ASSCOM
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 2 dias

Representantes do PDT no lançamento

Lançamento de obra reúne Nildo Ouriques e militância em defesa da independência nacional

 

Na última sexta-feira (10), a Livraria Bamboletras, em Porto Alegre (RS), se transformou em um verdadeiro centro de reflexão crítica e esperança política. O lançamento da obra “Capitalismo e Subdesenvolvimento na América Latina: estudos históricos do Chile e Brasil”, do economista André Gunder Frank, reuniu importantes nomes da economia, do sindicalismo e do pensamento trabalhista brasileiro.


O evento contou com a presença do professor Nildo Ouriques, referência no pensamento latino-americano crítico, do economista Arno Augustin, e do secretário de serviço público da CTB, Antonio Medeiros. A mesa foi mediada pelo Doutor em Ciência Política Felipe Zorzi, que conduziu uma conversa de alto nível sobre os rumos da América Latina e os desafios do Brasil diante da dependência econômica imposta pelo capital internacional.


A análise do livro partiu da obra clássica de Gunder Frank, que desmonta a ideia de que o subdesenvolvimento seria apenas “atraso histórico”, mostrando, ao contrário, que ele é produto direto do próprio sistema capitalista. “Não há capitalismo sem dependência. O subdesenvolvimento é parte estrutural da engrenagem que alimenta o imperialismo”, destacou Nildo Ouriques, reforçando a atualidade da obra.


Entre os presentes, estiveram militantes e dirigentes dos núcleos de base Brava Gente Gaúcha, Ação Popular Revolucionária e Legado Trabalhista, que têm se consolidado como espaços de organização popular e debate político dentro e fora do PDT. Também marcou presença o secretário estadual de núcleos de base do PDT, Pedro Ribeiro.


O encerramento da noite foi marcado por uma reflexão sobre a necessidade de uma revolução ancorada em um projeto político e teórico sólido, capaz de oferecer respostas concretas à crise nacional. Nildo Ouriques enfatizou que a luta política sem base teórica é facilmente capturada pelo inimigo de classe, e apontou o rentismo, a dominação financeira que subordina o Estado e a produção nacional, como o principal inimigo do Brasil contemporâneo.

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