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Desde 2006, no Brasil, as mulheres em situação de violência contam com a proteção da Lei Maria da Penha, que ampara essas mulheres e classifica a violência como, patrimonial, sexual, física, moral e psicológica. Em Gramado, as mulheres ainda contam com apoio do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), que fica junto ao Gabinete da Primeira-Dama, e disponibiliza atendimento psicológico e social, acolhendo e orientando as mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

De acordo com levantamento, desde a sua inauguração em 2015, o CRAM já recebeu 106 mulheres, sendo que 64 já tiveram seus casos encerrados, e 42 mulheres ainda seguem em atendimento. Somente neste primeiro semestre, sob a nova gestão, o CRAM somou 483 atendimentos. A primeira-dama de Gramado, Bianca Bertolucci, acredita que esse resultado vem em virtude do trabalho ser divulgado de maneira mais enfática criando assim um canal de atendimento mais seguro e discreto para as mulheres que sofrem este tipo de violência e sentem-se coagidas ou receosas de denunciar.

Bianca lembra que a violência doméstica pode acontecer de forma gradativa e até mesmo sutil, começando com pequenos insultos e abusos morais. “Os primeiros sinais já podem ser percebidos logo no início do relacionamento, quando o homem te insulta ou te humilha. Existe o que chamamos de ‘ciclo da violência’, onde a primeira fase desse ciclo pode ser caracterizada por xingamentos, ameaças e humilhação. Já na segunda fase, há agressão física, e na terceira fase vem o arrependimento e a chamada ‘falsa lua de mel’, e é por isso que muitas mulheres desistem de denunciar”, explica a primeira-dama, lembrando que este ciclo se repete, e muitas mulheres já foram vítimas fatais.

A primeira-dama orienta: “em caso de violência contra a mulher, denuncie na Central de Atendimento à Mulher, número 180, ou busque ajuda do CRAM, na Rua Augusto Bordin, 296, no bairro Floresta, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h”.